Quais as consequências do custo do trabalho na economia nacional? Qual o impacto ao nível da procura interna, investimento estrangeiro em território nacional, desemprego, crescimento económico entre outros fatores.
REDUÇÃO DE CUSTOS DE TRABALHO = Menos rendimento e quebra na procura no mercado interno => Menos receitas de impostos e mais despesas sociais => Com muitos desempregados, os salários tendem a baixar o que agrava ainda mais a procura interna => Empresas vendem menos e falências aumentam, agravando o desemprego.
No entanto tal redução tem um impacto reduzido na competitividade pois o custo do trabalho não é fator mais relevante para uma melhoria sustentada da competitividade.
- Segundo a visão de Direita:
REDUÇÃO DE CUSTOS DE TRABALHO = Baixa os custos de produção e permite maior competitividade das empresas no mercado internacional => Mais exportações e mais investimento estrangeiro no Pais, o que permite melhor o saldo externo => Mais crescimento económico e emprego, melhora receitas fiscais e reduz despesas com prestações sociais.
Irá originar uma diminuição da queda da procura interna o que irá ter consequências ao nível das importações e o endividamento externo.
Percebe-se, desde logo, que a visão de Direita é a mais realista face à situação económica em que vivemos. Pois por mais que a situação de Esquerda seja a ideal para todos nós, é a mais difícil de se tornar eficaz, pois para conseguir atrair o investimento externo e atrair a criação de emprego é necessário que o Estado tenha um papel importante na captação de novos investimentos, como por exemplo, reduzir impostos a novas empresas, conceder subsídios, entre outros. Algo impensável nos dias em que vivemos! Portanto não haverá nenhum interesse de novos empresários em investir em Portugal, pois os custos de produção mantêm-se altos.
(clique no gráfico para ampliar)
Fonte: AMECO, gráficos publicados no Jornal de Negócios.
A percentagem da riqueza que vai para os trabalhadores, aqui avaliada pelo Valor Acrescentado, tem permanecido constante ao longo dos anos em Portugal. Mas no entanto verificamos que os nossos valores são superiores aos valores da Alemanha. O que justifica a razão de serem mais competitivos que nós!
Basicamente teremos que optar pelas opções de direita, embora a qualidade de vida (quantidade monetária disponível) reduza, terá que ser um esforço temporário para se conseguir voltar a estimular a economia nacional. Teoricamente é tudo muito bonito, mas temos uma grande limitação, pertencer à UE, o que não nos dá autonomia e nem controlo sobre a nossa moeda (imprimindo moeda, desvaloriza-se a moeda nacional e assim o investidor estrangeiro teria mais interesse em comprar o que produzimos e investir em Portugal)...
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